14 de abril de 2015

10 Preconceitos mais comuns

 Na sociedade em que vive de aparências, julgar o livro pela capa é regra instituída. Por mais que queiram mudar a mentalidade, parece que está dificil para pessoas perceberem que "somos todos diferentes e ao mesmo tempo iguais".
 
 Então, por meio dessa postagem venho mostrar os 10 preconceitos mais comuns ...
 
 1. Racismo
 

 O racismo pode ocorrer de duas formas. A primeira, é menos comum, é atitude aberta de racismo, em que grupos específicos fazem propaganda pública passando a mensagem que uma raça é inferior à sua. A segunda forma de racismo é chamada de racismo encoberto, que atua dissimuladamente sob a forma de crença cultural de que pessoas de certa cor ou raça são inferiores.
 
 
 
 
 2.  Sexismo
 
 O sexismo envolve a crença de que um sexo é naturalmente superior ao outro, usualmente que os homens são superiores às mulheres e como tal devem ter mais poder. Isto coloca as mulheres em desvantagem em muitas áreas da sociedade. No exemplo do trabalho, em que se acredita que o homem é mais capaz, são criadas mais oportunidades para os homens do que para as mulheres. Por outro lado os estereótipos sobre as mulheres colocam-na muitas vezes, e predominantemente, como responsáveis pelas tarefas caseiras.
 3. Social


 
 O preconceito das classes sociais toma normalmente forma através dos mais ricos contra os que estão menos bem. Contudo o oposto também acontece, com os que tê menos posses a criticarem os mais abastados chamando-os de snobs com muito dinheiro mas sem moral.







 4. Homofobia


 Desde sempre que a heterosexualidade é considerada superior à homosexualidade, muitas pessoas mostram aversão e hostilidade contra homosexuais e bisexuais. Os crimes de ódio contra este grupo tornaram-se bastante comuns em algumas partes do planeta incluíndo os Estados Unidos da América, onde cerca de 1000 crimes são registados, por ano, contra a comunidade gay.
 5. Com Deficientes
 

 Este preconceito engloba a discriminação ou os maus tratos a pessoas com deficiência mental, emocional ou física. As pessoas com este preconceito têm tendência a inferiorizar pessoas com deficiência e em algumas partes do mundo há instituições que negam os seus serviços e emprego a este grupo de pessoas. Outro exemplo muito comum deste preconceito é a abordagem gratuita a uma pessoa com deficiência para oferecer ajuda quando esta não precisa ou quando não se perguntaria a uma pessoa sem deficiência. Normalmente quem faz isto não se apercebe de que está a discriminar o outro.
 6. Religião
 

 A história da humanidade está pejada de relatos de perseguição e discriminação religiosa. No entanto não são só as religiões organizadas que sofrem de discriminação, os ateus são também discriminados por grupos religiosos. É também comum que a religião dominante num país tenta impor os seus costumes aos seguidores de outras religiões, muitas vezes através da força, da segregação e do impedimento de acesso a cargos públicos.
 7. Peso/Tamanho
 

 Os standards que a sociedade criou de beleza e atração foram os criadores de um preconceito muito comum por todo o mundo. É mais comum ser contra pessoas com excesso de peso mas com este preconceito quase ninguém se safa. Magros, baixos, altos e muitas outras características são alvo de discriminação. Está de tal maneira cravado na sociedade que as pessoas se discriminam a si próprias.
 8. Com Idade
 

 Este preconceito é mais comum do que se pensa, e tanto velhos como novos sofrem com isto. Os mais velhos são considerados ultrapassados e agarrados ao passado e os mais novos são ingénuos e inexperientes. É cada vez mais praticado por empresas e 1/5 dos trabalhadores já sentiu este tipo de discriminação no trabalho.
 9. Nativismo
 

O nativismo é praticado contra emigrantes de um determinado país. Ao contrário de outras formas de discriminação, esta é encorajada e mantida por alguns governos e entidades públicas de forma a que sejam negados serviços de saúde, emprego e outros serviços.
 10. Com Aparência
 

 O preconceito com a aparência é dos mais praticados por todo o mundo. Vestir-se de maneira diferente do “socialmente aceito” dá olhares desconfiados, assim como tatuagens e outros acessórios menos ortodoxos. A maioria das empresas não emprega pessoas que ostentem tatuagens ou piercings e muitas pessoas pensam menos de quem as tem. No entanto muitos dos mais famosos artistas do planeta, que são idolatrados por essas mesmas pessoas, têm e exibem as suas tatuagens e estilos.
 
 

Nem os famosos escapam

Para nós já virou "comum" vermos as pessoas sofrerem preconceito racial, mas muitas vezes não imaginamos artistas famosos sofrendo discriminações, então, vamos dar a seguir alguns exemplos de alguns que sofreram e ainda sofrem por essa razão absurda.




Thiaguinho: "Fui almoçar num restaurante de shorts, camiseta e chinelo. Quando o manobrista trouxe o meu carro e eu fui entrar, ele colocou a mão na frente. Não achou que aquele carro pudesse ser o meu e perguntou: ‘Você é o dono?’ Tem um preconceito velado quando alguém vê um negro com um carrão. Logo perguntam: ‘É jogador ou pagodeiro?’. Ou seja, no Brasil o negro só pode ter dinheiro se tiver uma dessas duas profissões. E vivem me perguntando se sou jogador", contou ele ao site 'Ego'.


Adriana Bombom: “No começo da carreira eu fui muito discriminada, pelo fato de ser mulata grande e bunduda, mas não era só um preconceito profissional não, por não ter o perfil... Os bookers da época falava que eu tava mais para Sargentele, do que para modelo. Não tinha muitos negros nas agências na época e sempre existiu uma panela muito grande. Sem falar que existia a queridinha dos bookers e eu sempre ficava na geladeira”, contou ao site 'O Fuxico'

Taís Araújo: "Eu sofro muito. Qual negro que não sofre com preconceito nesse país?! Meu namorado é branco, e ele fala que não é bem assim, que não há tanto preconceito. Só que eu digo pra ele: Se um dia eu tiver um filho com você, o nosso filho vai ser negro. E aí sim você vai sentir na pele esse preconceito. Só sentindo na pele pra saber. Dizem que, hoje em dia, está melhor, diminuiu bastante o preconceito. Porém, o dia que você nascer negro, ter um filho negro, vai saber como é. É duro, mas estamos aí, batalhando, na luta", disse ela, em 2004.


Gloria Maria: “Fui a primeira repórter negra da televisão. A primeira a apresentar o jornal das sete, a primeira no comando do 'Fantástico'... Mas tive que enfrentar muitas barreiras e obstáculos para conseguir as coisas. Tudo é mais difícil para um negro. Você tem que provar 100 vezes que você é o melhor. É cansativo, duro, doloroso. Se você não tiver uma força extraordinária, não consegue passar por isso. Mas eu vim ao mundo para lutar. Sou uma guerreira!”, contou a jornalista ao 'Ego'.


Lázaro Ramos: “Sofri diversas vezes. Algumas delas de uma maneira mais explícita e outras de uma maneira que entendi depois. Por exemplo, eu tive a minha primeira namorada aos 17 anos, eu sempre fui o melhor amigo. Eu estudava em colégios particulares que tinham, em sua maioria, pessoas brancas, e eu tinha muita dificuldade em me relacionar”, contou ele.